Teoricamente, definição salta à vista e nem é preciso ser um exímio anatomista para o entender. Não obstante, insisto em dissecá-la em palavras miúdas, para tornar fácil a sua compreensão: principio segundo o qual determinado local é aproveitado ao máximo para atafulhar com as mais variadas coisas e dar trabalho ou motivos de chatice a quem "abrir a porta" a seguir - por porta leia-se corpo.
Bem, por um lado este fio de raciocínio ajuda-me a compreender todo um motivo de orgulho de alguns em ser dotado de "pequenas bananas, ainda que grossas". Nada mal, para altruísmo.
Mas depois surge-me a questão... "Porque raio é que o Milka Choco Swing tem que ter mais calorias que um pastel de nata? ". A resposta, essa, surge num ápice: Alpes! A mania dos suíços se meterem em nevões e viverem 8 meses lá no alto com temperaturas abaixo de 10 graus negativos, mas ao mesmo tempo terem esse dom de manipular o néctar divino que me embeiça desde jovem e me borra cara e barba, de uma maneira tal que até engelho os dedos dos pés de cada vez que as papilas gustativas dançam a lambada ao som de edulcorantes e extracto concentrado do cacau. Yummy! Por eles, é juntar o útil ao agradável... O docinho e o gordinho para superar o Invernozinho. Para mim, uma fuga ao fisco para os contrabandear a baixo preço e uma vida maluca de corridas anti-calóricas, a qual a glutationa começa a ter dificuldade em acompanhar. Parágrafo.
Hey, espera lá... Mas as bananas deficitárias em nada têm que ver com o doce Milka...
Desenganem-se, há alguém que sempre consegue descontextualizar conversas a este ponto, o de nos perdermos e ficarmos atónitos e indecisos entre a falta de vontade de responder ou o impulso de virar costas e dizer adeus. "A quem lho serve, que enfie o barrete".
Com toda a estima,
Bachiatari Sensei