Todos os semáforos entre o alfarrabista de eleição e a minha casa dos gatos literários estavam vermelhos. Todos. Estive parado em em todos os semáforos. Foram cerca de sete. Fina ironia a desta vida, a mandar-me interromper a marcha insistentemente. E eu insisti também, dando logo trabalho às pernas assim que o macadame livre mo permitia. Não faço futurologia com semáforos, mas põe-te fino, Espinoza. Como dizia o Luiz Pacheco, porque assim já o tinha dito o Manuel da Fonseca, isto de estar vivo ainda um dia acaba mal.
Hermenegildo Espinoza
Hermenegildo Espinoza
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