25. o cordão umbilical e os andaimes babilónicos.
Dois nus começaram a humanidade,
adiantam alguns, que ainda acrescentam
os pecados que esses dois nus incutiram ao futuro.
Na alegria da nossa criação, em todos os credos,
retemos um cordão que nos liga e possui a geleia
que nutriu as multidões dum bipedismo propulsor
do mal e do bem, da chama de petróleo em candeia.
(E a humanidade canta, no meio do frio do orvalho:
- aproveita, camarada, e traz outro amigo também).
Tanto em Belém, Berlim, Buenos Aires,
até mesmo Freixo-de-Espada-à-Cinta,
nasce um menino, nascerá sempre,
que traz camuflados nos genes
os andaimes babilónicos de humanização.
Hermenegildo Espinoza
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