Soa a voz imperativa e as fileiras agitam-se, em polvorosa, desembainhando as espadas em saudação à figura suprema que os comanda. Ferozes, avassaladores, impiedosos inspiram o ar fétido em suor e presságios de morte para rapidamente expirarem a uma só voz até ao raiar dos olhos, à saliência das veias, à saliva que lhes espuma da boca. O grito tempestuoso de 400.000 pulsos de testosterona chega a fazer tremer chão, imagine-se aqueles que de outro lado aguardam a sua investida.
Estes últimos, porém sabem que não é o número que dizima o patriotismo, o orgulho, a dignidade, a honra, o dever, o paternalismo e o sangue porque lutam. Sabem-se sujeitos - porventura condenados - à morte nesta luta, mas nem isso os demove, nem isso é capaz de esfriar o calor que lhes irradia do peito, o sentido de missão, o ranger dos dentes. Uns sorriem à saudação do inimigo, outros lambem meticulosamente os lábios saboreando o cheiro da sua presa, outros porventura inspirarão fundo procurando no ar enregelado a calma que lhes permita cumprir o seu dever; Mas nem um - repito, nem um - abandona o companheiro que está ao seu lado, nenhum recua face à ameaça.
As mãos pintam a cara com a poeira, os pés cravam-se no solo sagrado que defendem, as linhas cerram-se em bíceps que lado a lado preparam lanças e escudos para a batalha, a respiração rápida e pesada é conjugada com olhares cegos de compromisso e lealdade absorvendo as barbáricas visões que contemplam.
O medo, nada disso tem lugar aqui.
É no entanto neste fôlego de vida e resistência que assenta aquilo que é ser um Maldito (parte, pelo menos, pois ser Maldito é ser mais completo que isso) e é partindo deste pressuposto que ser Maldito é ter uma visão autónoma, pessoal, verdadeira, lógica e incalável daquilo que à nossa volta parece colapsar ou cair sobre nós.
"In reading lives of great men, I found that the first victory they won, was over themselves... Self discipline with all of them, came first." - Presidente Harry S. Truman
Estes últimos, porém sabem que não é o número que dizima o patriotismo, o orgulho, a dignidade, a honra, o dever, o paternalismo e o sangue porque lutam. Sabem-se sujeitos - porventura condenados - à morte nesta luta, mas nem isso os demove, nem isso é capaz de esfriar o calor que lhes irradia do peito, o sentido de missão, o ranger dos dentes. Uns sorriem à saudação do inimigo, outros lambem meticulosamente os lábios saboreando o cheiro da sua presa, outros porventura inspirarão fundo procurando no ar enregelado a calma que lhes permita cumprir o seu dever; Mas nem um - repito, nem um - abandona o companheiro que está ao seu lado, nenhum recua face à ameaça.
As mãos pintam a cara com a poeira, os pés cravam-se no solo sagrado que defendem, as linhas cerram-se em bíceps que lado a lado preparam lanças e escudos para a batalha, a respiração rápida e pesada é conjugada com olhares cegos de compromisso e lealdade absorvendo as barbáricas visões que contemplam.
O medo, nada disso tem lugar aqui.
É no entanto neste fôlego de vida e resistência que assenta aquilo que é ser um Maldito (parte, pelo menos, pois ser Maldito é ser mais completo que isso) e é partindo deste pressuposto que ser Maldito é ter uma visão autónoma, pessoal, verdadeira, lógica e incalável daquilo que à nossa volta parece colapsar ou cair sobre nós.
"In reading lives of great men, I found that the first victory they won, was over themselves... Self discipline with all of them, came first." - Presidente Harry S. Truman
Custos Vigilat
Bachiatari Sensei
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