Gashi miuchi,
Antes de mais e em nome do clã maldito, solene e cordialmente apelamos ao vosso voto, ó humildes seguidores, visionários intermitentes, recém chegados, anti-malditos e por aí fora, para que nos iluminem com a vossa sabedoria, nesta cruzada contra este espírito que insiste em assombrar a nossa casa. Apesar de estarmos seriamente predispostos em dar um saltinho ao Professor Bambo para uma sessão espirita conjunta e em caso extremo ao Bruxo de Fafe para uma possível exorcização, gostariamos de fazer valer os nossos talentos de Sherlock Holmes, fazendo-nos valer da vossa preciosa veia investigadora, caros Watson's!
Posto isto, dedico cinco minutos à exposição de uma recente aventura.
Como apreciador de arte que sou, resolvi comprar um guia dessa maravilhosa cidade do Porto pela qual ultimamente me tenho passeado, vendo o que ela tem para oferecer, entendendo os seus costumes e a sua gente.
Como espiritual que sou, deliberei como próximo destino turístico, uma igreja situada atrás de um grande edíficio onde o Grande-Chefe passa o seu tempo, para observar o culto que este povo tem para com os seus Deuses.
Passeando por lá, encontrei uma pequena cabine de madeira vazia, com duas entradas imediatamente seguidas. Decidi investigar. Entrei naquele curto espaço, tendo-me sentado no banco que lá estava, cuidadosamente aconchegando o hábito preto de monge ao fazê-lo.
Imediatamente e de rompante eis que entra uma jovem que entre atropelos de palavras e uma respiração ofegante, proferiu umas quaisquer palavras de iniciação de um culto e me começa a contar a sua vida privada. Intercalando silêncios de vergonha e relatos de aventuras sexuais depravadas que exigiram o máximo das minhas capacidades de concentração, terminou pedindo o meu perdão, algo a que de resto respondi pela única vez naquela conversa, com um "Ok...", sem perceber o que ali se tinha passado muito bem, mas estranhamente contente por estes costumes espontâneos dos ocidentais.
A caminho de casa, por entre as ruas movimentadas da cidade, arrastava o meu hábito, procurando por meio de leitura no guia que tinha adquirido, compreender a necessidade final da jovem, com naquela conversa, tentando perceber em que contexto se inseria: "o senhor não me vai punir?".
E terá sido esta a deixa que me fez fugir dali...
Antes de mais e em nome do clã maldito, solene e cordialmente apelamos ao vosso voto, ó humildes seguidores, visionários intermitentes, recém chegados, anti-malditos e por aí fora, para que nos iluminem com a vossa sabedoria, nesta cruzada contra este espírito que insiste em assombrar a nossa casa. Apesar de estarmos seriamente predispostos em dar um saltinho ao Professor Bambo para uma sessão espirita conjunta e em caso extremo ao Bruxo de Fafe para uma possível exorcização, gostariamos de fazer valer os nossos talentos de Sherlock Holmes, fazendo-nos valer da vossa preciosa veia investigadora, caros Watson's!
Posto isto, dedico cinco minutos à exposição de uma recente aventura.
Como apreciador de arte que sou, resolvi comprar um guia dessa maravilhosa cidade do Porto pela qual ultimamente me tenho passeado, vendo o que ela tem para oferecer, entendendo os seus costumes e a sua gente.
Como espiritual que sou, deliberei como próximo destino turístico, uma igreja situada atrás de um grande edíficio onde o Grande-Chefe passa o seu tempo, para observar o culto que este povo tem para com os seus Deuses.
Passeando por lá, encontrei uma pequena cabine de madeira vazia, com duas entradas imediatamente seguidas. Decidi investigar. Entrei naquele curto espaço, tendo-me sentado no banco que lá estava, cuidadosamente aconchegando o hábito preto de monge ao fazê-lo.
Imediatamente e de rompante eis que entra uma jovem que entre atropelos de palavras e uma respiração ofegante, proferiu umas quaisquer palavras de iniciação de um culto e me começa a contar a sua vida privada. Intercalando silêncios de vergonha e relatos de aventuras sexuais depravadas que exigiram o máximo das minhas capacidades de concentração, terminou pedindo o meu perdão, algo a que de resto respondi pela única vez naquela conversa, com um "Ok...", sem perceber o que ali se tinha passado muito bem, mas estranhamente contente por estes costumes espontâneos dos ocidentais.
A caminho de casa, por entre as ruas movimentadas da cidade, arrastava o meu hábito, procurando por meio de leitura no guia que tinha adquirido, compreender a necessidade final da jovem, com naquela conversa, tentando perceber em que contexto se inseria: "o senhor não me vai punir?".
E terá sido esta a deixa que me fez fugir dali...
Tantos anos de esforço celibatário, para agora profanar a casa do senhor com uma estranha? Não, não é para mim. Como qualquer bom guerreiro, não consumo despojos de uma guerra que não é minha.
"Não lutes aquilo que não percebes. Compreende primeiro e afia e espada depois"
Sonkei ken Ichibun,
Bachiatari Sensei
"Não lutes aquilo que não percebes. Compreende primeiro e afia e espada depois"
Sonkei ken Ichibun,
Bachiatari Sensei
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