Há muito que cá não punha os pés. Ou melhor, os olhos e as mãos, para ser mais preciso. E é mera coincidência manifestar-me precisamente no mesmo dia que o mestre Bachiatari, não pensem lá que andei a vaguear com ele lá no monte chau min ou qualquer coisa que se pareça.
Pois bem, se gostam de ser vidinhas, oiçam lá:
(Não é que eu sinta necessidade de justificar a minha ausência, no entanto o que se passou tem de ser relatado aos malditos!)
Meus amigos, modéstia à parte, eu sou uma autêntico herói: SALVEI UMA VIDA, no terramoto em L'Aquila -a minha. Estava eu numa visita de estudo (à região anterior ao sacro duma das minhas amigas "helénicas italianas " de Áquila) quando fui surpreendido, não pelo terramoto, mas por um indivíduo que ia jurar ser o Cluni. (Pudera! Este indivíduo supera a velocidade da luz quando vê uma rapariga jeitosa.) O facto é que, garanhão como é, deixou-me ali plantado, sozinho, levando o meu material de estudo. Praguejei, recorrendo à doutrina grega: se aquela helena desse à luz, do dito Cluni, resultaria um filho, jamais uma filha! (as mentes malditas doutas certamente entenderão a agressividade desta praga). E o Cluni permaneceria na ignorância. Porém, não sei porque carga de água, quando estou deprimido solto cólicas catastróficas. E que peidão foi aquele: a terra vibrou a uma magnitude 6,3 na escala de Richter. Fiquei soterrado nos escombros! Tentei replicar aquele peidão para me salvar e, na verdade, os media anunciaram pelos menos 10 "réplicas" (é isto que chamam à minha réplica de peido).No meio de tanta azáfama e esforço, perdi a conta e sobrevivi.
E todo esse esforço para estar vivo no dia de hoje, um dia pelo qual vale a pena viver, o dia dedicado à razão da minha mísera existência: il giorno del caffè.
Se não fosse o dia de hoje, acreditem, mais teria valido morrer!
Nota: estou consciente da minha falta de consideração, usando uma linguagem inapropriada. Porém, nada posso fazer. O meu super ego foi afectado, no decorrer do cataclismo causado por mim.
Malditas desculpas
Pitt
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