terça-feira, 28 de agosto de 2012

Rubicundo (2)

Num fim-de-semana em que os três grandes - Benfica, Porto e Braga - cumpriram a sua missão de começar a chegar à frente na qualificação, o repasto benfiquista deu em duas goleadas, uma da sul-americana equipa A, e outra da equipa B, que esfrangalhou o Belenenses. No jogo da equipa principal, a expulsão do Amoreirinha - que, pelo que me pareceu, tentou, de uma só vez, cortar as pernas ao Melgarejo e aparar a relva do Bonfim - facilitou as coisas para os muchachos benfiquistas, que só tiveram de continuar a ofensiva que pareciam trazer já de bagagem para obterem uma vitória merecida e, diria mais, espontânea, pois é sabido, pela Energia Livre de Gibbs, que a vitória benfiquista é um processo espontâneo, portanto com delta G negativo, e que só com alterações do valor de Entropia, como por exemplo, a introdução de café com leite, fruta, ou as invenções de Jesus, pode degenerar. Já a equipa B parece bem encaminhada para trazer aos olhos dos benfiquistas os diamantes da formação. Não se esqueçam de um Ivan Cavaleiro, até a Wikipedia parece já estar atenta.
Uma palavra final para o Rio Ave, que com as remodelações gerais nesta nova época, contando para isso até com a gestão do Espírito Santo, e depois da derrota da primeira jornada, conseguiu vencer na sua deslocação ao Estádio de Alvalade, onde um Sporting depauperado tenta fazer-se à piscina dos grandes, apesar de continuar a perseguir o poema "Quase" do Mário de Sá-Carneiro, em que para atingir o sucesso, falta-lhe um golpe de asa.




Hermenegildo Espinoza

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