15. a pequena íris de Tyndall.
É um céu azul quase de pinturas,
preces ao além de beleza,
dirão, aqueles meus amigos,
com uma possibilidade de certeza:
tem a atmosfera mais cores
que as cores por nós imaginadas.
Se a tonalidade desse olho
é a reflexão do que lá deveria estar,
o que olhamos não é o olho,
é antes uma cor que não quis ficar.
E na barafunda da discussão,
diz o míope para o presbíope calado
(eles que não se vêem,
mas entendem-se):
- vai ali a íris de Tyndall.
Hermenegildo Espinoza
É um céu azul quase de pinturas,
preces ao além de beleza,
dirão, aqueles meus amigos,
com uma possibilidade de certeza:
tem a atmosfera mais cores
que as cores por nós imaginadas.
Se a tonalidade desse olho
é a reflexão do que lá deveria estar,
o que olhamos não é o olho,
é antes uma cor que não quis ficar.
E na barafunda da discussão,
diz o míope para o presbíope calado
(eles que não se vêem,
mas entendem-se):
- vai ali a íris de Tyndall.
Hermenegildo Espinoza
se fosse livro, topografia dos lugares inferiores era digno de estar sobre a mesa de cabeceira, "cuate".
ResponderEliminarObrigado, amigo Pitt, obrigado.
ResponderEliminarHermenegildo Espinoza