quarta-feira, 28 de abril de 2010

mirando

É como se tivesse renascido.
O Ad lá foi esboçando os primeiros passos. Uma tarefa árdua para ele, já que esse suposto mecanismo banal está pouco ou nada potenciado a longo prazo nos seus cabos de cobre. Tentativas, retentativas e reretentativas, todas baseadas numa perserverança partilhada. Uma espécie de chaperone chamado coragem induzida.
E deu o primeiro passo. Outros tantos igual àquele. Até que seguia a galope rumo a... rumo a quê? Nada de concreto. Apenas bolinava, com as vontades orientadas ao sabor da ponteira escrava que, segundo se diz, aponta sempre para o Norte. E lá ia, Ad, rumo ao Norte, ainda que desnorteado.
Contudo, seguir a bússula, não é sinónimo de ir no bom caminho, sobretudo quando se cinge tudo a um ponto cardeal.
Ad tinha, finalmente, se sentado sobre a glândula pineal.
Em vez de bolinar, submergiu.
Não encontrou o seu norte, por isso resnasceu.

Pitt

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