domingo, 21 de fevereiro de 2010

O buraco negro e a sua amante estelar



Em cima e ao lado esquerdo da imagem, detectado pelo Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO), está o maior buraco negro encontrado até hoje, especificamente o mais distante e maciço: qualquer coisa como uma massa quinze vezes maior do que a do Sol. Está ele ali, na zona da galáxia NGC 300, exibindo a formosura da sua alta densidade, nem a luz escapando aos seus caprichos, e, ao seu lado, companheira constante, uma estrela em final de vida, restando-lhe menos de um milhão de anos (muito tempo para nós, no entanto), que, não tarda (tardará para nós, enfim, que raio!), explodirá como uma supernova, dando origem, depois e por fim, a um buraco negro também.
Há poemas que não conseguem ser tão bonitos quanto isto.




Hermenegildo Espinoza

1 comentário:

  1. caro espinosa

    o teu ultimo remate diz tudo.
    são imagens como esta que nos deixam BABADOS com o universo.

    Um bem haja a ti
    (ja era tempo de se falar em astronomia nesta casa maldita!)

    cumprimentos

    Pitt

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