quinta-feira, 7 de maio de 2009

Poemas embriagados da meia-noite #4

4

Ele veio do jantar de caneca na mão
Com o hálito a malte do mais rasca
Vomitou então toda a pasta
Não há bela sem senão

Ela viu toda a cena pasmada
Olhou para a sua caneca vazia
Veio-lhe uma náusea azarada
Vomitou também a pasta como podia




Hermenegildo Espinoza

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