Malditos
Chegou o momento de me revelar para vós.
Afoguem os vossos pensamentos dúbios no mar da revelação.
Para que conste, sou bem adulto. E por ironia, talvez também por uma questão de ser, transcenderei para o mundo dos fenómenos no dia primeiro do mês do sono.
Estejam atentos, pois, enquanto adulto que sou, tenho manifestações da cor da ausência de luz semeadas à superfície dum orgão que cobre, entre outras estruturas anatómicas, o masséter e o orbicular dos lábios.
Vós, que tendes atitudes de criança, se me querem pôr a descoberto, é bom que tenham também aspecto infantil. No mundo do simbolismo não há lugar para as palavras.
Em contagem decrescente,
Alter Ego
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