quarta-feira, 13 de maio de 2009

O rufo de guerra

O tempo não é de saudações, ou de diplomacia.
Temos entre nós um espirito que não é maldito, mas maléfico. A discórdia está a invadir o submundo destes malditos, a fazer-nos olhar por cima dos ombros e a desconfiar do nosso companheiro de armas. Já não sentimos se temos as costas protegidas ou expostas para a facada e a confiança vacila a cada frase desse espírito assumidamente inassumido que teima em assombrar cada tijolo desta fundação que erguemos com o suor e a sabedoria maldita, sob um juramento de sangue. Estarão os malditos amaldiçoados?
Alianças forjam-se, desembainham-se as espadas, os momentos de calma são aproveitados para a meditação. Ao som dos rufos dos batimentos cardíacos acelerados e em passo de marcha, rumamos à descoberta do culpado, com o pensamento nas torturas que forçarão a confissão.
Revi mais uma vez a colecção da "Arte da Guerra" pronto para não esquecer nenhum ensinamento na hora certa.

Caros malditos, caros seguidores, os tempos prespectivam-se negros e o amanhecer do dia revelador.

Sonkei ken Ichibun,

Bachiatari Sensei

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